quarta-feira, janeiro 05, 2022
sexta-feira, outubro 26, 2012
sábado, março 10, 2012
quinta-feira, fevereiro 16, 2012
quarta-feira, outubro 19, 2011
domingo, outubro 09, 2011
vai sem título
a vida. a vidinha. a vindima pós-moderna. i would go home but, honey, i'm a stranger there, diziam os lambchop, como quem diz tá mas é quietinho. vai e volta, nunca regresses. nunca regrets. entre voltas, reviravolta. não chega a revolta. entretanto, entre tão pouco. a vida. a vidinha.
quinta-feira, setembro 15, 2011
quarta-feira, setembro 14, 2011
terça-feira, junho 28, 2011
terça-feira, janeiro 04, 2011
sexta-feira, dezembro 24, 2010
quarta-feira, dezembro 15, 2010
segunda-feira, dezembro 06, 2010
domingo, outubro 31, 2010
sábado, outubro 30, 2010
segunda-feira, outubro 25, 2010
sal gado
por razões de saúde, o governo vai alterar o nome da vila alentejana para 'alcácer sem sal'.
agarra, que é buckley.
o zé brecht acha que o vídeo aqui de baixo (jeff buckley - lover, you should've come over) não tem nada a ver com o amor. eu não tenho nada a ver com o amor, mas tenho muito a ver com o buckley. e o buckley é cada acorde de angústia, de solidão, de desespero, de resignação, de morte. e eu, que não tenho nada a ver com nada, acho que é isso mesmo o amor. metemos outra pessoa lá no meio só para preencher o espaço vazio (e se o amor deixa espaços vazios por preencher, teu deus!) e para justificar o sofrimento. mas o amor chega perfeitamente sozinho; não precisa de mais ninguém. nós é que precisamos dele. um abraço e as melhoras para a constipação.
quinta-feira, outubro 21, 2010
o amor é isto e o resto é conversa
yes, and I feel too young to hold on
i'm much too old to break free and run
i'm much too old to break free and run
(...)
will i ever learn?
will i ever learn?
IЯЯƎVƎЯSIBLƎ
para desilusão de alguns, joão gaspar não faleceu aos 27. teve a glória à distância de uma overdose, mas a morte corre-lhe mal nas veias.
terça-feira, outubro 19, 2010
quarta-feira, outubro 13, 2010
faketoid sportif
#1 - o ping-pong foi inventado para aproveitar as maquetes dos campos de ténis.
#2 - o hóquei em campo foi inventado por duas equipas a quem lhes roubaram os patins mas jogaram à mesma.
#3 - no entanto, ainda ninguém conseguiu perceber por que é que apareceu o golfe.
terça-feira, outubro 12, 2010
segunda-feira, outubro 11, 2010
sábado, outubro 09, 2010
sexta-feira, outubro 08, 2010
mau tempo no casal
- mas quem é que se casa em outubro ao ar livre?
- mas quem é que se casa em outubro?
- mas quem é que se casa?
- mas quem?
- mas?
quarta-feira, outubro 06, 2010
assento para lamentar
o pp é democrata-cristão, o pcp é democrata-ateu e o be é democrata-protestante.
terça-feira, outubro 05, 2010
o essencial é invisível aos olhos*
adoro gajas com um belo par de beleza interior.
*daquela treta d'o principezinho.
resolve-te
um adolescente com problemas tem maior probabilidade de vir a ser um adulto com soluções.
sexta-feira, outubro 01, 2010
joão lenão.
segundo consta, um(a) jornalista perguntou certa vez ao john lennon se achava que o ringo starr era o melhor baterista do mundo e o lennon terá respondido que o ringo starr nem sequer era o melhor baterista dos beatles.
ofereceram-me bilhetes para o concerto dos U2. recusei, pouco amavelmente mas disfarçando a ofensa. perguntaram-me se não achava que os U2 são a melhor banda do mundo. gosto de pensar que parafraseei o lennon quando respondi que os U2 nem sequer são a melhor banda de dublin.
é a estupidez, economista!
o problema do desemprego resolvia-se se os desempregados fossem mas é trabalhar.
post
o novo livro do josé luis peixoto chama-se "livro". aposto que a adaptação ao cinema se vai chamar "filme".
quarta-feira, setembro 29, 2010
smells like tinto spirit
éramos jovens. errávamos errantemente. ríamos muito, mas não sabíamos por quê. a vida ameaçava chegar a qualquer momento, como a chuva em dia de trovoada. o calor era um falso pretexto para o sufoco. respirávamos aquela imensa falta de ar. o passado estava morto, o presente envenenado e o futuro atrasado. a adolescência é um país estranho. primeiro estranha-se, depois estranha-se. a esperança era o mais perigoso dos sonhos. os sonhos, um jazigo de ingenuidades. promessas por cumprir que nunca chegaram a ser feitas. um pedaço de revolta à refeição; a desilusão para sobremesa. chamávamos memória às histórias que inventávamos. fotografávamos a saudade em cada ponto de fuga impossível. tivemos amores impossíveis, impossíveis de esquecer. a cada sorriso, duas lágrimas. fazíamos de conta que a intenção é que contava. ainda mal tínhamos vivido e já tínhamos esta mania de ir morrendo. e vamos. uns sacanas sortudos livraram-se disto tudo. e morreram, ou casaram, ou cresceram. mas nós chegámos a idade dos para quês. a revolta sabe ao mesmo, sem nunca se transformar em revolução. cantamos como quem chora, e choramos como quem chora. lembras-te, amnésia? a verdade é não percebíamos nada do que o kurt cobain dizia, mas percebíamos tudo o que o kurt cobain queria dizer.
terça-feira, setembro 28, 2010
segunda-feira, setembro 27, 2010
sábado, setembro 25, 2010
joão gaspar pergunta:
se enrolar o cabelo se chama "fazer uma permanente", por que é que alisar o cabelo não se chama "fazer uma temporária"?
quinta-feira, setembro 23, 2010
não sei o que fiz o verão passado.
irish pub. sevilla. seis da tarde. ainda é cedo. talvez sete. não sei. nunca fui muito bom a matemática.
uma guiness, para o livro dos recuerdos.
johnny keeps walking.
vazio, o irish. só eu e o "camareiro" surpreendentemente velho. vou ali já velho. meia idade? quarentas e tais, cinquentas. não sei. nunca fui muito bom a matemática. eu e ele. vazios. por dentro e por fora.
outra guiness. uns cacahuetes de cortesia. ela entrou. comprou tabaco e fugiu sem dizer nada. finjo-me poeta, mas já poeta não sou ou o bocage, sei lá. ao fim e ao cabo somos todos soldados sem guerra. generais sem tropas. metáforas sem sentido.
outra guiness? sim, por suposto. três ou quatro já bebi. cinco, diz ele, que as conta. a continha. sei lá, nunca fui muito bom a matemática.
sevilla, 21 de agosto de 2010.
shame on you
até há umas horas, o endereço http://conadamana.blogspot.com estava desocupado. nem parece vosso.
terça-feira, setembro 21, 2010
terça-feira, setembro 14, 2010
segunda-feira, julho 06, 2009
sexta-feira, julho 03, 2009
terça-feira, junho 30, 2009
presuntos ex-plicados
estive ali a olhar para o frigorífico e percebi que vou comer melão com presunto só que sem presunto.
segunda-feira, junho 29, 2009
a guerra é a guerra
bebo cerveja com a espuma dos dias. procuro em vão o exílio. encontro apenas mais da mesma solidão. durmo há anos nos braços da solidão. velha amiga, companheira. das horas más e das ainda piores. a solidão aparece independentemente (ou talvez por causa) das pessoas. já fiz amor com a solidão no meio de multidões. a solidão é fácil. demasiado fácil. mas agora procuro um exílio que não encontro. o exílio é longe. demasiado longe. o exílio requer que os outros desapareçam. mas os outros estão sempre lá. demasiados outros. demasiado lá. e lá é demasiado perto de cá. procuro como quem foge sem saber onde acaba o mapa. procuro o exílio longe de tudo, procuro o exílio no quarto mais escuro da noite, procuro o exílio debaixo da cama (onde só encontro as pantufas e o cotão jaz empalhado, ao estilo das pradarias do velho oeste onde mandava o terrence hill). mas o exílio não aparece. ou vai-se tornando infrutífero com o passar das horas e das pessoas. e não cumpre a função para a qual havia sido destinado. dar abrigo, ser um ponto de fuga para a fotografia de um cadáver pouco adiado. regresso do exílio sem nunca lá ter estado. em mau estado, como sempre. sonhei com o exílio mas esqueci o sonho ainda antes de adormecer. quis ser um exilado a lado comigo próprio. ou mesmo comigo outro. quis ser um refugiado de guerra interior e só encontrei esta paz podre. um armistício assinado por analfabetos. estive vai não vai para lá ir. não fui. mas vou indo. de metáfora merdosa em metáfora merdosa até à sinédoque final. em que o todo pela parte se parte todo. todo fodido. dividido. resto zero. o tetrahidrocanabinol e o tom waits lá vão fazendo o que têm a fazer. o único exílio possível (provável) é a morte. o sartre, por pura teimosia, ainda acha que o inferno são os outros. não são. o inferno somos nós. então e os outros? puta que os pariu.
quinta-feira, junho 25, 2009
quinta-feira, junho 18, 2009
quem diz o raid, diz um chinelo.
toda a gente acredita que as baratas sobreviveriam a um acidente nuclear. no entanto, não parecem resistir ao raid.
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