domingo, junho 17, 2007


4 Comments:

Anónimo said...

muito podia escrever agora, mas não o farei.
antes polaco que perro espanhol, mas o barça deste ano merecia era um pinheiro pelo cu.

ivan said...

nem sabem como...

Anónimo said...

não sabem? é que nem fazem a mínima idéia.

na minha singela, mas mais que acertada opinião (não fosse ela - a opinião - minha) há o factor Capello. O homem não perde. Destrói equipas, é certo. Mas não perde. O homem eclipsa o mais regular jogador das últimas décadas - o Raúl. Desde o Baggio, e tirando o Figo, não me lembro de um gajo do qual nunca se possa dizer: é pá, este gajo hoje jogou mesmo mal. Até no banco, o Raúl joga bem. O Capello ofusca-o e mete o Nistelroy, esse par de potes de barro em vez de pés a marcar golos com fartura. Ressuscita (era escusado, mas enfim) o pior médio direito do futebol. Gajo fundamental para ser substituído por um bluff do futebol chamado Reyes que resolve um campeonato. Como ia dizendo, o Capello destrói uma equipa. Mas não perde. E agora vai-se embora, é substituído por um gajo qualquer que seja querido da aficción, o presidente compra o kaká e são mais cinco anos sem ganhar nada.

Mas este breve instante de regozijo já ninguém me tira. Dois dos quatro campeonatos seguidos do dream team do Cruyf foram perdidos pelo Real na última jornada, ambos em Tenerife. Havia uma dívida com a História para saldar. E Deus juntou a isso uma goleada inútil do Barça. É grande.

Por outro lado, o Barça tem um candelabro a treinador, que em vez de ofuscar a estrela da equipa, ofusca o Eto'o (sim, ja sei que esteve lesionado, mas mesmo sem lesões era o parente pobre daquele ataque), um gajo que corre cem metros à velocidade com que o resto dos mortais aguenta dez, está dez vezes isolados por jogo e faz golos que é um disparate.
O capello no Barça era campeão com trinta pontos de avanço.

Critérios.

Ah, e o Franco. Acho que o Franco também ajudou muito a ganhar este campeonato.

JG

Anónimo said...

e o aznar.