quarta-feira, novembro 29, 2006

estado maior das forças armadas*

senhores militares,
o corpo humano masculino, regra geral, vem acompanhado de umas proeminências localizadas entre uma perna e outra, protegidas mecânica e termicamente por uma bolsa escrotal, cuja função é armazenar milhões de potenciais vidas a ser desperdiçadas em exercícios auto-recreativos. na maior parte dos casos servem ainda para atrapalhar a tentativa de execução da maioria das posições descritas e/ou ilustradas no kamasutra.
espreitem lá. nada, pois não? bem me parecia.
assim sendo, das duas uma:
ou ganham tomates e se manifestam como os homens, ou - faxavôr - deixam-se de patetadas na via pública e vão fazer o que fazem o dia todo. ou então não façam nada, passe o pleonasmo.
obrigados.


*armadas em parvas!

15 polegadas

não são apenas as tv's novas, com plasma e lcd e pal plus mais não sei quê, que deformam as imagens e engordam os magros.
pois a minha televisão - contemporânea de pessoa, eça e camilo - que é daquelas com ecrã quadrado e tem uns botões que se rodam para sintonizar os uhf's (remember?) mostrou há bocado um senhor que foi um mau primeiro ministro e é um medíocre presidente da comissão europeia a receber um pisa-papéis dourado. e o senhor, que ostentava um ridículo papillon, estava tão inchado, tão inchado que não cabia no ecrã.

o sistema

o referendo (o outro, das dez semanas) é no fim de semana em que pára o campeonato.

o referendo da polémica

e tu, comias a floribella?

literatura, meus amigos, literatura

"não descrevendo uma linha recta, mas sim uma diagonal."
[algures aqui]

terça-feira, novembro 28, 2006

jackpot

farto de gastar 2 euros por semana no euromilhões, dedica-se agora a telefonar para a galp a ver se lhe sai a miúda do gás.

necrofilia

"contemplo o lago mudo
que uma brisa sacode
não sei se fodo tudo
ou se tudo me fode"
mário cesariny

segunda-feira, novembro 27, 2006

nem os franceses merecem paris

nem este clube merece um jogador assim.

dia de s. receber

o pior de nos tornarmos adultos é perceber que engano do banco a seu favor só mesmo no monopólio.

lei de murphy

cruzar-me com aquele man dos dzrt e com o ff* trinta segundos depois.

* a acreditar nos guinchos de "efiéfe, efiéfe" da criançada que o rodeava.

mas se calhar era da chuva

a zita seabra não parece tão feia ao vivo.

obrigatório

"faz-me o favor de não dizer absolutamente nada!"
mário cesariny

quinta-feira, novembro 23, 2006

há muito tempo que não me apetecia tanto bater em alguém

"o meu chefe mandou-me para um projecto nas galápagos mas eu não aceitei. já vi um documentário e aquilo é só tartarugas, tartarugas, tartarugas... ai, uma pasmaceira."

uma funcionária (engenheira, creio) lá do sítio onde trabalho, à qual - obviamente - me recuso a chamar colega.
ainda pensei em perguntar se não achava estranho o darwin ter passado tanto tempo naquela pasmaceira a ver só tartarugas, tartarugas, tartarugas e ter escrito aquele livrito dele - ai, como é que se chama? ah! - "a origem das tartarugas" mas achei que ela não ia perceber por isso suspirei e limitei-me a pensar que se deus existisse não permitia isto.

mental server error

pensando bem, é melhor ficar calado.

terça-feira, novembro 21, 2006

mas se for preciso aconselho uns quantos sites catitas

aterrou um(a?) internauta aqui nesta vossa página através da googlada:
casais a fuder em directo.

apesar de lamentar a desilusão que possa ter causado, quero aqui expressar a minha indignação. e deixar bem claro que acho que é uma vergonha!
já nem escrever sabem!

a derradeira prova da incompetência* da instituição militar

"também eu fui à tropa. foi lá que me fiz homem." [José Carlos Malato]

* ineficácia, inutilidade, o que quiserem.

humilde mensagem para os "rapazinhos"

é preciso é ganhar. de preferência com golos.

domingo, novembro 19, 2006

todos diferentes, todos iguais

na verdade nada tem a ver com racismo.

é uma simples constatação perante a secção de direito de uma livraria e aquelas entediantes capas.

o fascínio pelos clássicos

no artist is ever morbid. the artist can express everything.
thought and language are to the artist instrument of an art.
(oscar wilde, in the picture of dorian gray)

sou uma pita chorona.
(floribella, este fim de semana na sic)

pequeno ensaio sobre o inverno

gosto de chuva. mais do que gostar de chuva gosto dos dias com chuva. daqueles dias com tanta chuva que se chamam dias de chuva. sim, é dos dias de chuva que gosto.
não gosto de vento. o vento despenteia-nos a alma, desconsola-nos o sorriso, desequilibra-nos os passos e entorta-nos o caminho.
tolero o frio. sorrio-lhe até se ele quiser. o frio lembra-nos que é preciso sobreviver. que temos que nos juntar para aquecer. aproxima-nos. mas o vento separa-nos. o vento traz-nos o ruído desconcertante do céu a bradar.

já a chuva não. a chuva tem ritmo. a chuva traz-nos a música das nuvens direitinha pela janela adentro. a chuva torna o silêncio da noite menos solitário.
a chuva torna-nos mais iguais, mais pequenos e mais humanos.

mas a grande vantagem de estar de chuva é que os dias se tornam deprimentes.
e aquelas pessoas irritantes que durante todo o dia não se calam, andam agora cabisbaixas, deprimidas, taciturnas, tristes e caladas.

quinta-feira, novembro 16, 2006

about mercy

what's your last wish, james*?
i wish not to die, sir. i wish not to die.

*gosto de pensar que um condenado à morte se deve chamar james.

quarta-feira, novembro 15, 2006

frases desfeitas #6

em terra de velhos, quem tem um brinco é gay.

make-up

mais vale um olho roxo do que um sorriso amarelo.

eu, pecador, me confesso

não fazia idéia de quem era o amadeo.

mental note

não voltar ao colombo até meados de janeiro.

ninguém é perfeito

a tolerância pode ser o mais nobre dos valores.
mas certas e terminadas pessoas conseguem torná-la o pior dos defeitos.

o pobre desconfia

acabo de comprar água pois é 1,5 litros, a 11 cêntimos no continente.
para a eventualidade de envenenamento, se morrer digam à minha mãe que quero ir à benfica.

terça-feira, novembro 14, 2006

beck is back


"nausea, oh nausea, and we're gone"

o meu vício musical do momento.
som no máximo, meus caros, som no máximo.
deleitai-vos.

mas ainda vale a pena sonhar

[amadora]

tudo tem um preço

se fosse verdade que sonhar não custa nada, as consultas no psicanalista eram à borla.

segunda-feira, novembro 13, 2006

a semi-surpresa do fim de semana

esta fraca figura de gente


toca que é uma coisinha parva. até aborrece.
não está a par é daquela invenção recente chamada pente.

actualização:
um espectáculo de música. acima de tudo isso. música. de todos os tipos. do pop ao rock, do jazz ao bossa nova, do trip-hop ao samba.
um meia-leca (e estou a ser amigo!) que depressa encheu o coliseu com a espontaneidade de um puto e a calma e segurança de alguém que faz aquilo há muito tempo. uma série de trejeitos corporais take thatianos a dar para o popstar que eram dispensáveis mas que não se esforça por disfarçar. e a segurança musical de quem gosta de ouvir o que toca. mas acima de tudo de quem gosta de tocar. de quem sente cada nota, cada batida, cada ritmo.
igualmente dispensável o grupo de galinha teenagers que de quando em vez (nas músicas pelos vistos mais conhecidas) tentavam revelar a histeria perante o ídolo pop.

a despreocupação pelas vendas astronómicas, pelos hits e playlists. o zelo pela qualidade acima de tudo.
melhor que as músicas, as notas que não estavam na pauta. os improvisos, os devaneios, o concerto do desconcerto em todo o seu esplendor e glória. a saber agradar e entreter ao mesmo tempo, com destaque para o solo/improv com a tampa do piano a servir de bateria e a soar don't you wish your boyfriend was short like me?.

uma excelente selecção de covers brilhantemente executados, principalmente o poderoso high and dry no final (embora pense que depois houve encore, não me recordo bem) que não envergonharia o thom yorke. a prova de que será sempre muito melhor ao vivo do que em disco. e (também) isso faz um bom músico.

30 euros bem gastos.

estranhamente nunca tinha ouvido esta

ouvido algures (não me lembro onde)

- ó boneca, agarra aqui o peluche!

para quebrar o gelo #2

[alguém tem que dizer as verdades]

há até quem diga que uma vez por mês a mulher se transforma num bicho raivoso que nos quer lixar a vida. mas isso eu acho injusto.
até um bicho raivoso tem momentos de carinho em que chega a ser fofo.

domingo, novembro 12, 2006

pedimos desculpa pela interrupção

a sua vida segue dentro de momentos.

quinta-feira, novembro 09, 2006

por muito que treinasse

tanto no sexo como no futebol era um falhado.
tinha a destreza do luisão, a sensibilidade do petit, a velocidade de execução do beto e a pontaria do nuno gomes.

quarta-feira, novembro 08, 2006

assim é difícil

nem o google news dá crédito aos sindicatos.

cá para mim há mãozinha do sócras.

desilusão às 8 da noite

então mas hoje não chove, não há uma casa inundada, uma família desalojada, uma estrada cortada, um comboio parado, uma população indignada... nada?
só umas eleiçõezitas não sei aonde e uma discussão no circo sobre os tostões a dar e os milhões a tirar à malta.

o telejornal assim é uma seca!

o cansaço, a falta de inspiração, um remake

um dia gostava de fazer uma boa ada.

na hora da derrota, uma lição de democracia


mensagem ao povo amerciano em geral e ao rumsfeld em particular.

terça-feira, novembro 07, 2006

porque há dias fodidos

em que tudo corre mal. em que os deuses mostram claramente que não acreditam em nós.
e é num dia como o de hoje que faz todo o sentido o que o antónio oliveira disse off (?) the record:

"se eu soubesse que ia morrer amanhã, pegava numa caçadeira e fodia aí uns quantos filhos da puta!"


pronto. já estou mais calmo.

segunda-feira, novembro 06, 2006

diários de um camionista #2

(evidência a deslizar para o brejeiro)
perigos vários na A2.
para permitir uma melhor entrada:

obras de alargamento no troço da coina.

até parecia um gajo porreiro

esforçava-se por manter uma conversa séria. mas dizia lol sempre que ouvia uma piada.

ironias de um coração sem-abrigo

enrolava cada vez melhor o cachecol à volta do pescoço. cuidava assim proteger-se do frio.
mas tardou a perceber que andava sempre descalço sobre o chão molhado.

abre parêntesis

só para avisar que me apetece mudar o título do blog.

fecha parêntesis.

post-it onanista

não esquecer de inserir ali em cima (por debaixo do título) frase enigmática do kafka ou do oscar wilde para parecer que até sou um gajo culto.

domingo, novembro 05, 2006

valsa de um homem carente *

"se alguma vez te parecer ouvir coisas sem sentido não ligues, sou eu a dizer que quero ficar contigo e apenas obedeço com as artes que conheço ao princípio activo que rege desde o começo e mantém o mundo vivo.
se alguma vez me vires fazer figuras teatrais dignas dum palhaço pobre, sou eu a dançar a mais nobre das danças nupciais, vê minhas plumas cardeais em todo o seu esplendor, sou eu, sou eu, nem mais a suplicar o teu amor.

é a dança mais pungente, mão atrás e outra à frente, valsa de um homem carente.
mão atrás e outra à frente, valsa de um homem carente."
* (jorge palma)

justiça a tempo e horas

e se o enforcamento do infame fosse na próxima segunda transmitido em directo na fox news, isso é que dava cá um jeitaço, não era?

sábado, novembro 04, 2006

porque estamos em tempos de crise

"pay me or go to jail
pay me my money down"
[mr. bruce "the boss" springsteen live at conan "where is wally?" o'brien]

é o que dá fazer lisboa-beja a 80 derivado à chuva!

gosto de música. começo por dizer que gosto muito de música para não vir a ser mal interpretado. e por gostar muito de música é que não gosto da maioria da música que se faz agora. entenda-se este agora como os últimos anos, em que a música – e a cultura, de um modo geral – se democratizou.

democratizou-se no acesso às massas, o que acho bem.
democratizou-se enquanto forma de expressão cultural, emocional e sentimental, o que acho extraordinário.
democratizou-se na diversidade de culturas, sociedades, ritmos e tribos que ouvem e fazem música, o que não me aquece nem me arrefece.
mas democratizou-se no direito de (quase) qualquer um (artista ou banda) a poder transformar num produto comercial devidamente embalado, prestes a ser globalizadamente colocado à disposição do consumidor. e isso chateia-me bastante.

a mim que até sou a favor da maioria das democratizações (não confundir com democracias). acho piada até que um zé pegue no seu banjo algures entre uma favela do rio e a muralha da china e eu o consiga ouvir (ao banjo, não ao zé) enquanto me sento a escrever estas linhas em que os vossos olhos se cansam. o que começo a não suportar é a quantidade (normalmente na razão inversa da qualidade) de cd’s, dvd’s, ipods, mp3, downloads, e demais sucedâneos que vos pareçam adequados com que nos deparamos todos os dias.
[não obstante esta imensidão as rádios conseguem passar as mesmas quinze músicas da playlist durante meses seguidos, mas isso é outra discussão.]

onde é que eu ia? ah, a quantidade de bandas boas que aparecem num ano cabe na palma de uma mão. destas, as que têm um segundo álbum com décibeis qualitativamente no limite do aceitável são ainda menos. a quantidade de discos bons (com bê grande) durante um ano é a décima parte dos discos maus (com eme pequeno). para cada banda que surge e têm êxito (leia-se: vende discos comó caraças!) aparecem dezenas de réplicas ocas de talento, desejosas de se colar a uma fórmula de êxito puramente comercial e que pouco tem a ver com música. podia tratar-se de vender gravatas na feira da ladra que essas réplicas apareciam na mesma.

bandas com qualidade, cuja estética sonora preenche o mais amplo dos espaços etéreos, cuja leveza do som se alia à força das palavras para nos penetrar aquele bocado de terra interior que julgávamos ser só nosso, para nos transportar por inteiro ao mais belo dos sorrisos e emoções, bandas dessas há poucas. e a surgirem de novo quase nenhumas.

e é aqui que eu não gosto da democratização da música. dantes ouviam-se as boas bandas (excluir movimentos sociais disparatados dos quais a humanidade um dia se arrependerá). e conheciam-se todas pelo nome. mais o apelido dos dois guitarristas se os tivesse. e idades, e cidade, e discografia (que dantes, regra geral, ultrapassava em muito o actual álbum e meio de média), e autores da letra de cada faixa. e amava-se (com) aquela música.
as outras, salvo nos ditos movimentos, eram votadas ao esquecimento, onde o seu ruído pertence por direito próprio. agora, ouvem-se as más. à força e em massa. e são muitas. e são mais. desde que começaste a ler este texto já deverão ter aparecido centenas, milhares de bandas de brittish rock, reggae, heavy-metal, punk rock, new age, nouvelle vague, trash yeah, bois bands, street power, hip-flop, funny metal, get so loud, ye yes, das quais nos lembraremos de aproximadamente zero ainda antes de terminar este texto. esta democratização, meu amigo, está prestes a matar a música.

hoje conheço a música de duzentas bandas das quais nunca soube o nome. aprecio, assim com gosto e tudo, cinquenta ou sessenta bandas cujo nome já soube mas não consigo recordar. e isto está a matar a música do passado. a memória atraiçoa-nos porque as bandas são muitas. e são mais. e são demais. por isso não gosto da democratização da música.


e isto tudo porquê, afinal? porque ainda há bocado me queria lembrar daqueles mans - bastante apaneleirados, por sinal - que cantavam o who can it be now? / who can it be... now? e não conseguia. e naquele momento, meu amigo, fui um homem triste. não por mim, que o google resolve tudo. mas pela música.

sexta-feira, novembro 03, 2006

duas gajas

"darling, i'm lesbian!"
"darling, we're all lesbians when the right man is not around"
[in Will&Grace]

quinta-feira, novembro 02, 2006

não sei.

- sabes?
- o quê?
- se ele veio?
- o quê?
- se sabes se ele veio?
- não.
- não sabes ou não veio?
- não sei.
- também nunca sabes nada!
- não sei o quê?
- se ele veio.
- tu também não!
- não o quê?
- não sabes.
- não sei o quê?
- se ele veio.

mudam-se os tempos

alguém disse que o outono é um travesti do inverno.
eu atrever-me-ia a dizer que já é transexual.

podiam ser tão felizes juntos

ela pediu-lhe um tempo.
ele respondeu-lhe: céu pouco nublado com vento fraco a moderado.

a melodia está no olhar


curto ensaio sobre fast-food

a mulher é como um hamburguer. até podes comer rápido, mas demora a digerir.

[parecendo que não, há aqui filosofia]

quarta-feira, novembro 01, 2006

só hoje consegui ver a cena do crime, pá!

plamordeus, pá!!!

deixem-se lá de merdas, pá!
o grego não quis nada lixar o brasuca, pá!

tinha um título muito giro pra isto mas escapou-se-me

estou a ter uma formação em gestão da qualidade em projectos.
a gestão da qualidade é, basicamente, a criação de mecanismos de controlo para cada um dos passos da realização de um produto ou outro qualquer projecto. depois cria-se um procedimento para regular os mecanismos de controlo. depois cria-se um relatório de gestão para os procedimentos anteriormente referidos e assim por diante até atirar toda esta burocracia ao ar e fazer a merda do produto às três pancadas, o mais rápido e com menos custos possível. é isto.
como se não bastasse esta formação ser eminentemente enriquecedora, o senhor formador revela uma eloquência digna de um treinador de futebol. deixa as frases a meio e termina-as em voz baixa, já olhando para o computador à sua frente.
não só três horas por dia completamente perdidas, mas muitos anos de vida que ficam dentro daquela sala e não voltarão mais.


de entre o que já aprendi, duas ou três coisitas a destacar:

1. o senhor engenheiro mostrou-me a luz e deu outro sentido à minha (até então) triste existência, quando nos revelou que o segredo da gestão é arranjar o qb de processos de modo a gerir as coisas.

2. em vez de actividades, ele diz átevidades

3. para cada passo de controlo efectua-se um ciclo pdca (plan-do-check-act), de modo a conferir a eficiência e garantir a qualidade do mesmo. à primeira vista isto parece fazer sentido, mas rapidamente se percebe que só resultará em países anglófonos.
traduzindo o ciclo para português será planear-executar-verificar-actuar. ou seja, o ciclo peva.