o tempo passa,
os dias-a-diam-se.
os sonhos acordam,
quando dantes dormiam.
os cães cagam,
a caravana pára.
o calendário engana as rugas,
mas os espelhos não mentem.
ninguém me acorda,
e a noite passou.
ninguém paga a cerveja
e morre-se à sede.
a merda é muita
e as latrinas já fedem.
o mapa é falso
e a vida perdeu-se.
a bola ainda rola,
mas benfica não ganha.
em princípio cada um faz o que pode,
a fingir que tudo isto faz sentido.
no meio disto ninguém fode,
mas no fim está tudo fodido.
segunda-feira, setembro 15, 2008
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