esta fraca figura de gente
toca que é uma coisinha parva. até aborrece.
não está a par é daquela invenção recente chamada pente.
actualização:
um espectáculo de música. acima de tudo isso. música. de todos os tipos. do pop ao rock, do jazz ao bossa nova, do trip-hop ao samba.
um meia-leca (e estou a ser amigo!) que depressa encheu o coliseu com a espontaneidade de um puto e a calma e segurança de alguém que faz aquilo há muito tempo. uma série de trejeitos corporais take thatianos a dar para o popstar que eram dispensáveis mas que não se esforça por disfarçar. e a segurança musical de quem gosta de ouvir o que toca. mas acima de tudo de quem gosta de tocar. de quem sente cada nota, cada batida, cada ritmo.
igualmente dispensável o grupo de galinha teenagers que de quando em vez (nas músicas pelos vistos mais conhecidas) tentavam revelar a histeria perante o ídolo pop.
a despreocupação pelas vendas astronómicas, pelos hits e playlists. o zelo pela qualidade acima de tudo.
melhor que as músicas, as notas que não estavam na pauta. os improvisos, os devaneios, o concerto do desconcerto em todo o seu esplendor e glória. a saber agradar e entreter ao mesmo tempo, com destaque para o solo/improv com a tampa do piano a servir de bateria e a soar don't you wish your boyfriend was short like me?.
uma excelente selecção de covers brilhantemente executados, principalmente o poderoso high and dry no final (embora pense que depois houve encore, não me recordo bem) que não envergonharia o thom yorke. a prova de que será sempre muito melhor ao vivo do que em disco. e (também) isso faz um bom músico.
30 euros bem gastos.
5 Comments:
mas ele é mesmo bom, o que se há-de fazer?!!
Mas já agora, quem é o gajo?
o jamie cullum...
tááááááá certo....
gosto muito...
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