"se alguma vez te parecer ouvir coisas sem sentido não ligues, sou eu a dizer que quero ficar contigo e apenas obedeço com as artes que conheço ao princípio activo que rege desde o começo e mantém o mundo vivo.
se alguma vez me vires fazer figuras teatrais dignas dum palhaço pobre, sou eu a dançar a mais nobre das danças nupciais, vê minhas plumas cardeais em todo o seu esplendor, sou eu, sou eu, nem mais a suplicar o teu amor.
é a dança mais pungente, mão atrás e outra à frente, valsa de um homem carente.
mão atrás e outra à frente, valsa de um homem carente."
* (jorge palma)
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