quarta-feira, fevereiro 21, 2007

rocky, rocky, rocky

como já tudo foi dito sobre o rocky, não me vou alongar. poderia dizer que é uma bonita lição de vida. poderia dizer que acho que é uma metáfora do rocky enquanto stallone (ou do stallone enquanto rocky). que a hipótese de um último combate da personagem balboa é um grito de revolta do actor (ou do cineasta) sylvester. que a tentativa é mais importante do que o resultado. que a amargura das recordações do passado é a força para continuar a sonhar. que este é o desfecho que faltava à história do mítico e (agora mais do que nunca) eterno rocky, o encerrar perfeito do círculo ficcional da mais imponente figura do imaginário de muitas gerações. que já todos fomos o rocky no cimo daquelas escadas. e que foi o rocky que nos levou com ele. e que agora nos diz: já podem ficar aqui sem mim. o cimo das escadas é vosso. posso ir em paz. e nós lhe respondemos: vai. podes ir. estarás sempre aqui.

poderia até dizer que a frase que define o filme: "it ain't how hard you hit; it's about how hard you can get hit, and keep moving forward. how much you can take, and keep moving forward" é a frase que define uma vida.


mas vou apenas dizer que, assim como os grandes filmes de boxe, não tem nada a ver com boxe.

4 Comments:

Carreira said...

Mas gostaste ou não do filme pá?

João Gaspar said...

gostei, pá!

gostei muito.

Carreira said...

Então já fomos dois rapaz! Vá lá...uma coisa em concordamos :)
Abraço

Miguel Ferreira said...

Simples e sincero.
É dificil de assimilar mas o elefante entrou na lija de porcelanas e saiu de lá sem partir absolutamente nada.E ainda consegue falar connosco.
Um excelente filme.