mundial, como se fosse os analfabetos forçados e por opção de portugal não fossem suficientes para mostrar que nem chega a nacional, este triste dia.
do livro, como se não fosse preciso especificar. como se páginas de lixo editado também o fossem. como se houvesse uma letra sequer a ser celebrada em imbecilidades, essas sim universais, estampadas nos rostos de principezinhos e margaridas rebelos pintos.
e como se a Tia Amélia, que assina de cruz trémula e só sabe juntar as letras do banco, lhe importasse celebrar outro dia igual aos outros. hoje, que nem sequer houve missa e o Tio Zé está quase a querer o jantar quente. que de Camões só conhece a vista vazada.
ensine-se a Tia Amélia a ler além da programação da Maria, que é para ver a que horas é a novela da sic. explique-se às crianças a diferença entre escrita e literatura, entre vistas e leitura, entre bonecos e banda desenhada. e depois sim, celebrem-se as boas leituras e os bons livros.
que livros há muitos. e a maior parte deles não merecem ser lidos. muito menos celebrados por dá cá palha.
2 Comments:
Corrosivo, mas certeiro... infelizmente...
como o ácido clorídrico?
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