quarta-feira, abril 11, 2007

pausa no tom auto-destrutivo

não penso ser importante escrever, ler, ouvir ou falar sobre a licenciatura do sócrates simplesmente porque não penso ser importante escrever, ler, ouvir ou falar sobre a licenciatura do sócrates. o país (ah, o país), esse valor mais alto para muitos e poucochinho para mim - mas isto fica para outro dia - tem coisas mais importantes com que se preocupar. lugar comum. como todos os lugares comuns, certo a maior parte das vezes. o país precisa é que o benfica ganhe o campeonato, que o josé manuel fernandes fique desempregado, que o valentim seja preso e que os pólo norte se calem. e depois, embora menos importante, que o governo governe.

todos sabemos que o título académico não interessa para nada. mas fingimos que é muito importante. sabem-no os políticos, que o são independentemente do título académico. melhor do que os políticos sabem-no os detentores de uma carreira académica. os títulos académicos vão subindo em inutilidade ao longo da carreira. uns afortunados atingem o limiar da inutilidade com a cátedra. divago. volto ao tema. ah, o sócrates.

em dois pontos:
1. a campanha sobre o diploma é miserável.
2. falta aos patetas da engenharia o que sobra a sócrates em engenho.

este post inteiro é uma desculpa para linkar um excelente texto sobre o assunto.
tivera o tomás caixa de comentários e assinava por baixo. (sim, também votei no sócrates).


em conclusão:
interessa-me um caralho se o sócrates é engenheiro? interessa-me. um caralho.
interessa-me se o sócrates é bom primeiro-ministro? interessa-me. não porque seja o primeiro-ministro de portugal mas porque votei nele. e não me apetecia nada arrepender já. é inevitável que isso venha a acontecer, mas por mim posso esperar.

isto tudo para dizer o quê?
que o guterres era um engenheiro de excepção.

i rest my case.

1 Comment:

nuno said...

o jose manel fernandes é cancro da sociedade moderna lusitana