quinta-feira, fevereiro 26, 2009
sim, taxe.
quinta-feira, fevereiro 19, 2009
quarta-feira, fevereiro 18, 2009
há umas semanas escrevi isto e enviei para a minguante. como boa revista que é, a minguante não publicou esta treta.
baltazar tinha tanto azar na vida como no nome.
em jovem sonhava ser futebolista. entrou em campo com o pé direito. saiu lesionado.
mais tarde quis ser actor. os colegas desejavam-lhe muita merda, mas sempre depois da actuação.
estava tão convencido do azar com que tinha sido baptizado que se suicidou naquela quinta-feira 12.
terça-feira, fevereiro 17, 2009
sábado, fevereiro 14, 2009
segunda-feira, fevereiro 09, 2009
diálogo verídico que eu acabei de inventar
- o que é que estás a fazer?
- a ler.
- sim, mas o que é que estás a ler?
- a ler.
- 'tá bem, mas estás a ler o quê?
- a ler.
- não sejas pateta, pá. estás a ler o quê?
- a ler. a revista.
- sim, mas que revista?
- a ler.
- oh, vai-te foder.
- também não é preciso seres ordinário.
domingo, fevereiro 08, 2009
o que também faria sentido para enfrentar a crise
tresleio sempre aquilo do bloco de esquerda como: juntar forcas.
sábado, fevereiro 07, 2009
road show
adivinha quem voltou
só para avisar os mais incautos (que os há - oh!, se os há) que o enorme José Bandeira publicou mais aventuras do Rufino. o mais incrível é não ser preciso pagar para ler coisas destas:
"Rufino tentou o solipsismo, mas as outras pessoas não paravam de existir."
ainda - e sempre - as lágrimas do federer
cheguei a ter aqui escrito no lugar da presente, uma frase a tentar provar que as lágrimas do federer - imaginem a piroseira - eram as lágrimas de um pirata que, sentado na costa, vê o barco conquistado afundar-se ao longe, em alto mar. umas lágrimas de impotência perante o irreversível.
no wimbledon de 2007, federer despediu o discurso de vitória com um premonitório e certeiro «before rafa takes it all». federer conquistou o barco antes do previsto e agora vê o tempo a escapar-lhe. lei da cruel vida para um pré-reformado; requintes de injusta malvadez aos vinte e sete escassos anos. federer é um homem claramente aborrecido. sem barcos para conquistar foi passear para a praia. agora, as nuvens negras carregam a imagem de um rafa taking it all e desenham a sombra de um sampras inatingível. o alto mar, visto da costa, é um lugar inacessível. federer é um homem claramente aborrecido. como é que federer resume isto tudo? com um simples, e certeiro, claro: «this is killing me», australia 2009. federer é um homem aborrecido. com a vitória, com a derrota, com o jogo. com a vida. ganhará jogos (quiçá finais) a nadal. ganhará grands slams. acabará por bater baterá o record de sampras com a naturalidade de sempre. (record esse que será depois batido - ou mesmo posteriormente pulverizado - por nadal; outra conversa). nem que seja ao ritmo de um grand slam por biénio, federer fará isso tudo, é certo. mas há algo do federer que conhecemos que morreu na australia, melbourne, 2009. as lágrimas do federer são as lágrimas de um génio. ele viu, muito antes de nós, ali, a sua morte. e sentiu-a. e chorou-a. agora está morto e ninguém espera que o pirata morto vá navegar de novo. mas também ninguém espera que um pirata se chame federer.