não sou de me queixar, mas há dias piores que os dias maus. e os dias passam, no adia-adia da vida. e um gajo, coiso. vê os dias passar, passarinho, pasarão. no pasarán. e um gajo resiste. e um gajo desiste. não há assim grande diferença. e mesmo que haja ninguém nota. ninguém vê, ninguém repara o que está estragado. cheira mal que fede, confunde-se com lixo e porta fora. fechada à chave. sem fendas, não te ofendas. ou ofende, tanto faz. ninguém faz nada. nunca ninguém faz nada, são uns malandros. como o arroz. todo, que a fome aperta. e um gajo, coiso. arrasta-se no pára-arranca, que consome o gasóleo da vida. queria ser um cão, só para te poder mijar nas rodas do carro. mas nem cão sou, e só rastejo. mas um gajo, coiso. lá sorri, como está passou bem. vai-se andando, diz que chove. e um gajo, coiso.
sexta-feira, março 06, 2009
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6 Comments:
olha, coisa-me o forro dos meus c@!$#%s...!
tens a boca cheia ou não tens colhões para dizer colhões?
Em casa alheia oferece-se educação, mas já que abriste as hostilidades, oh gasparzinho, faz-me então o obséquio de te passares ao real caralho - e se no caminho te puseres a jeito eu ainda te encho a tripa com esporra do lombo da minha piça! Foi melhor, nabo?!
e tanta trombose desperdiçada por aí.
Eheheheheheh...!
"No eres un fulano
con la lagrima facil,
de esos que se quejan solo por vicio (...)", mas "há dias piores que os maus" … e tu coisas Sabina no gira-dicos. Bem coisado! Sabina é ainda melhor nos dias maus…
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