quarta-feira, dezembro 17, 2008

situação / problema

situação: imaginemos que o joão tem um disco externo. e que no disco externo do joão estão coisas muito importantes para o joão (e também a fórmula da coca-cola). sempre que o joão tenta ligar o disco externo do joão a um computador, o computador diz ao joão que o disco externo do joão vai ser formatado, interrogando o joão sobre o desejo de continuar, numa pergunta de sim ou não. o joão desconfia que se disser sim, as coisas importantes para o joão (e os planos para a bomba nuclear) vão para o - termo técnico - caralho.

problema: como é que o joão pode salvar as coisas importantes para o joão antes de formatar o disco externo do joão, sem que para isso tenha que pagar 40€ (adiantados e sem garantia de resultados) aos indivíduos da fnac?


o joão agradece antecipadamente as eventuais respostas e, apesar de pouco credível, o joão promete que paga uma cerveja a quem resolver o problema do joão.

sábado, dezembro 13, 2008

até p'ró ano.

sexta-feira, dezembro 12, 2008

estranhamente nunca ouvi ninguém dizer cinco euros de natal.
um conto, na moeda antiga.

quinta-feira, dezembro 11, 2008

fruta d'época

jói to the world

terça-feira, dezembro 09, 2008

diz o gestor ambicioso

o ceo é o limite.

'tá tudo molusco

o polvo unido revoltou-se contra o presidente lula que se viu obrigado a mandar intervir a polícia de choco.

sexta-feira, dezembro 05, 2008

conto de embalar (em embalagem pequena)

«espelho meu, espelho meu,
há alguém mais bonito do que eu?»
o espelho partiu-se
e a princesa morreu.

também tem oliveiras e fica para os lados de belém

há quem assegure que cristo passava horas na esplanada do ccb.

quinta-feira, dezembro 04, 2008

nefrónio ao quadrado

era tão bom a matemática que até resolvia os cálculos renais.

quarta-feira, dezembro 03, 2008

obra post-uma

mais uma vez deparava-me com uma situação em que a minha vida se encontrava desprovida de sentido. segundo a minha experiência, uma vida desprovida de sentido, não sendo condição sine qua non para a efectivação do acto suicidário, exponencia o grau de ideação suicida, elevando-o a índices não desprezíveis. pelo menos da primeira vez que me suicidei a minha vida também se encontrava desprovida de sentido. da terceira vez que me suicidei, curiosamente, também. já da segunda vez que cometi suicídio o móbil foi uma dívida contraída no jogo ilegal. não obstante, 66,66667% das vezes em que autoinfligi a cessação da vida, esta - a vida - encontrava-se desprovida de sentido. eu, perspicaz como poucos apesar de toldado pela emoção do momento (não substimemos; o suicídio, embora no meu caso se venha a transformar em corriqueiro, não é empresa que se encare de ânimo leve. parecendo que não, pode aleijar.), logo me dispus a encontrar uma relação fortíssima entre a falta de sentido da vida e a vontade de lhe pôr termo recorrendo a método autoinduzido. e, mais uma vez, foi isso que aconteceu. suicidei-me pela quarta vez num quarto de hotel, não sem antes pagar a pernoita de modo a diminuir o sentimento de culpa pela responsabilidade da limpeza extra a que a secção de higiene se veria obrigada na manhã seguinte. pergunto-me quando parará este hábito - creio que não lhe poderemos ainda chamar de vício, mas lá chegaremos - de me suicidar por tudo e por nada. o facto de não vermos o sentido da vida não significa que o sentido não ande por lá perdido; poderá ser apenas sintoma de um elevado grau de miopia, facilmente corrigível por meio de lentes progressivas. e é essa a razão do meu medo. não temo o dia do julgamento em que, sem qualquer hesitação, me declararei culpado, mas no dia em que o sentido da vida me aparecer diante dos olhos (ou na segunda gaveta da mesa de cabeceira a contar de cima, onde costumam aparecer as coisas que julgava perdidas), peço desculpa se deixo alguém à espera para jantar mas não quero cá estar. é que uma vida sem sentido é uma coisa demasiado bonita para se deixar estragar.

salgadas escrituras

quem nunca atirou uma pedra, que caia no primeiro pecado.

apaguei um post disto. sim, contava apenas com breves minutos de vida (o ex-post, não eu), é certo, mas a verdade é que nunca tinha apagado um post disto, perdoe-se-me a emoção. onde é que isto vai parar? não sei. mas um dia destes perco a cabeça e, em descobrindo como se faz, agendo um post.