nem estou de férias, nem estou em lado nenhum.
quarta-feira, julho 30, 2008
ando a pensar nisto
qual é a diferença entre detergente à mão e detergente à máquina? acaso as partículas, ao entranharem-se no interior dos tecidos, sabem reconhecer se estão num tambor da whirpool ou num alguidar?
da surpresa, (s)em reparação.
reparo que o saldo da minha conta consta de dois dígitos. reparo que o primeiro é menor que cinco. horas depois reparo melhor e reparo que há um sinal de menos antes dos dois dígitos.
quarta-feira, julho 23, 2008
os amigos são para as ocasiões
por não estar em portugal faltei a casamento de amigo. espero chegar a tempo do divórcio.
terça-feira, julho 22, 2008
era unanimemente reconhecido como uma lufada de ar fresco no humor português. todos lhe achavam piada. todos menos o humor português, claro, que se constipou.
conselhos para este verão #2
em caso de dúvida, não pergunte. não adianta. os restantes comensais também não sabem se aquilo são gambas ou camarões.
conselhos para este verão #1
não adianta mudar de lugar nem tentar perceber para que lado está o vento. vai ficar a cheirar ao fumo das sardinhas.
segunda-feira, julho 21, 2008
"la constancia del hábito de escribir suele estar en relación con su absurdo, mientras que en cambio las cosas brillantes solemos hacerlas de repente."
[Enrique Vila-Matas, París no se acaba nunca]
sábado, julho 19, 2008
dúvidas inquietantas
raimundo é o nome do canal internacional da televisão italiana?
quando o caso maddie for arquivado a sandra felgueiras vai ficar desempregada, não vai?
os incubus faleceram?
quinta-feira, julho 17, 2008
"aptidoes brutais de pensamento lateral": nao sabia. nao obstante. realmente. assustador. mini-saia. (em casa ponho os tiles).
nao sabia que pertencia a um "género de bloggers". nao obstante, "aptidoes brutais de pensamento lateral" foi o melhor elogio que já me fizeram. e, realmente, isto de ir sobrevivendo já teve melhores dias. e é assustador pensar que ontem mesmo ia sendo atropelado, embora neste caso a lateralidade nao fosse de pensamento mas dos olhos que seguiam uma mini-saia do outro lado (olha, a lateralidade - cá está) da estrada.
excelento
(ou como se perspectiva um agosto espectacular)
"tens o dobro dos dados que precisas."
a minha orientadora, há uns minutos. traduçao livre.
acabo de perceber que estou há mais de quatro meses em espanha. já chega. vou fazer as malas e, como bom emigrante que nunca fui, agosto é em portugal. agora é só questão de arranjar tony carreira para a viagem.
[se quiserem que vos leve alguma coisa, é só dizer. mediante preço negociável, realizo contrabando de presuntos, gasolina, caramillos ou livros com iva a 5%.]
quarta-feira, julho 16, 2008
terça-feira, julho 15, 2008
o chefe de culinária e a conjuntura internacional
ele bem tentava, mas em tempos de crise só lhe saía baratil de frango.
segunda-feira, julho 14, 2008
domingo, julho 13, 2008
sábado, julho 12, 2008
ao ler isto, e sobre a possibilidade de casamento de cada um/a de nós que estamos sujeitos a um mesmo código civil com quem muito bem nos apetecer (não percebo sequer o que há para discutir aqui, mas enfim), lembrei-me disto:
"gay people have the right to be as miserable as everybody else."
[chris rock, ao minuto e vinte.]
a propósito da taxa robin dos bosques
castigo era mas é obrigar os administradores das galpes a ouvir o bryan adams em repeat.
[como nada disto é por acaso, o everything i do i do it for you é a prova de que a taxa robin dos bosques é eleitoralista. agora, bem devagar, alguém me explica porque é que um partido que é governo e que quer continuar a ser governo faz mal em pensar nas eleições que tem que ganhar para continuar a ser governo?]
desde que me lembro de ver futebol, nunca gostei de nenhum seleccionador nacional até à presente data. talvez por isso a selecção nacional nunca tenha ganho nada. parece-me evidente que o país teria menos problemas se as pessoas me pedissem opinião sobre as coisas. serve este post inútil para deixar claro que, desde que me lembro de ver futebol, continuo sem gostar de nenhum selecionador nacional até à presente data - quando for para voltar a chamar nomes, não digam que não avisei a tempo. é que, apesar do glorioso 6-3 em alvalade, obviamente não gosto do carlos queiroz. mas era pior se tivesse ido para o benfica.
peço desculpa às putas
portugal pode ter o emblema das quinas, mas é um país que se vende nas esquinas.
sexta-feira, julho 11, 2008
quinta-feira, julho 10, 2008
momento paulo coelho
se a vida te dá limões, faz limonada, disse um confúcio qualquer. se a vida te dá vinho, maçãs e laranjas, vais ao chinês comprar gelo e seven up e fazes sangria.
dez a fio?
como queres que aceite esse desafio, se estou aqui ao frio há meses a fio (do pavio - nem um pio), neste corropio? um desafio. mas que fio? ainda se fosse uma corda (acorda, caralho!). ah, um fio. fias fininho, fias. fia-te na virgem e não fodas, fiat. como os ferraris, a família da lola.
más idéias
sempre escrevi idéia com acento e com a sensação (que vai minando, minando) de estar a cometer um erro. certo dia li que em português de portugal (expressão horrível) não há qualquer acento, mas que no brasil se grafava idéia, com o acento lá escarrapachado. apesar da latência da dúvida, um misto de preguiça, inércia e lascismo mental foi mantendo o erro. acabo de descobrir que o novo acordo ortográfico uniformiza a grafia das ideias e anula a acentuação. até hoje a minha posição sobre o acordo ortográfico era igual à do ferro rodrigues sobre o segredo de justiça: de cócoras. a partir de agora estou, obviamente, contra. têm em mim um ferveroso adepto da não assinatura, anulação e posterior queima (em local público) do novo acordo ortográfico. e quando me perguntarem a razão, responderei logicamente: porque me roubaram o acento à idéia.
equilíbrio
a maioria das minhas relações pessoais não faz idéia de que tenho um blogue (chamemos-lhe assim). para compensar, a maioria das minhas relações bloguísticas também não faz idéia que tenho uma vida pessoal (chamemos-lhe assim).
terça-feira, julho 08, 2008
15 seconds blowjob
a curta metragem "blowjob" (andy warhol, 1964) condensada em 15 segundos para um festival de microfilmes (2002). todo um novo sentido à expressão "15 segundos de fama".
há momentos na vida em que sentimos que algo tem que mudar. pontos chave que marcam uma o fim de uma era e o início da seguinte. momentos em que uma pessoa põe em causa o próprio rumo pesaroso dos dias, os sonhos, os objectivos, as decisões importantes a tomar (de preferência com duas pedras de gelo), as expectativas frustradas, os novos desafios. detive-me longas horas a pensar na vida e como resultado de uma profunda reflexão cheguei à conclusão de que preciso de praia e álcool, não necessariamente por esta ordem.
segunda-feira, julho 07, 2008
domingo, julho 06, 2008
da série: posts (ainda mais) escusados
como no sexo mas na razão inversa, na ironia também não é o tamanho que importa, é a grossura.
da série: isto podia ser um capítulo d'O Segredo.
pouca gente sabe isto, mas a tosta mista leva fiambre e queijo.
da série: isto podia ser um provérbio chinês.
nem tudo o que luz é ouro. se lhe puxares fogo, até o mais feio dos quadros dá uma bela chama.
a vida
a vida é o que acontece entre dois cigarros, disse o morto, que deixara de fumar há vinte anos.
a posteriori
com tanto barulho na sala ninguém ouviu o que ele disse. o que a posteriori se veio a revelar indiferente porque ele não chegara a dizer nada.
sexta-feira, julho 04, 2008
cimeira
ontem, na mesa da sala ao jantar, estava eu, um espanhol, um francês e uma alemã. desde que escorreguei numa casca de banana que não me sentia tão dentro de uma anedota.
era tão pedófilo que nunca entrava em pânico. se alguma vez perdia a calma, tinha apenas um nervoso miudinho.
quinta-feira, julho 03, 2008
por lapso, parece que isto aqui esteve reservado a convidados durante umas horas. (umas horas antes estivera aqui afixada apenas uma imagem a fazer as vezes de todos os posts, não por lapso, pelo contrário, naquilo que consubstanciou o melhor período deste blogue - uma espécie de quinze minutos à benfica) mas, dizia, por lapso durante umas horas apenas convidados poderiam ler o resultado das sevícias que vou infligindo a teclas inocentes. visto que não convidei ninguém, digamos que passei a noite aqui a masturbar-me enquanto pensava que fodia. e agora percebo que é isto a (mais recente) definitiva metáfora da minha vida: organizo uma festa degradante, mas não convido ninguém.
quarta-feira, julho 02, 2008
o derradeiro argumento para uma discussão com um espanhol de direita
com o aznar não foram campeões de europa.
terça-feira, julho 01, 2008
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