isto os dias não são dias. são noites.
sábado, abril 25, 2009
mas não contem a ninguém
sweet dreams are made of this
ela não gostava de ter sonhos cor-de-rosa porque não tinha nenhum pijama a condizer.
pensar custa
a ternura dos quarenta
não foi para isto que se fez o 25 de abril (iii)
[ou: emma goldman revisitada;
ou: porque não gosto de dançar.]
se eu não puder ter internet, esta não é a minha revolução.
não foi para isto que se fez o 25 de abril
acordar num sábado de manhã com um filha da puta de um berbequim no andar de cima.
quinta-feira, abril 16, 2009
bicho da conta
noite de quinta
para sexta,
tinto para dois
num copo de três.
fomos para o quarto
mais o diabo a sete
no corpo.
contei até despe,
acho que me vinte.
éle um, reload,
noves fora
nada feito.
contas desfeitas
ficaste a zero,
e eu feito num oito.
quarta-feira, abril 15, 2009
transpost público
terça-feira, abril 14, 2009
sofro tanto com estas dúvidas
sábado, abril 11, 2009
eu cá não sou de intrigas, mas este filme é uma obra-prima do caralho.
terça-feira, abril 07, 2009
sometimes everything is wrong
sexta-feira, abril 03, 2009
o erro de einstein
big crunch / big bang [ou: a origem da crise]
contrai-se uma dívida, que se expande até ao infinito.
ex-pediente.
ideia* para nome de encontro de poesia
b(us)ílis
suicide soul*
* dEUS, when she comes down.
textículo
não olhes assim para mim. não tenho culpa. não fiz nada. nunca fiz nada. limito-me a existir. não olhes assim para mim. sou só um texto. estou aqui. limito-me a estar aqui. nem sequer existo. sou só um texto e estou aqui. que faço aqui? que merda de pergunta. e tu, que fazes aqui? também não gostas de perguntas parvas, pois não? eu sou só um texto ridículo e estou aqui. e estou bem aqui, obrigado por perguntares. e, crê-me, ficarei por aqui. pelo menos até tu fazeres scroll down. ainda assim olhas para mim, desconfiado. mas eu não tenho culpa da tua tristeza. sou só um texto, afinal de contas uma história qualquer. uma vida qualquer. a tua. eu sou só um texto. e estou aqui. tu, nem sei. mas que vou eu saber se sou só um texto? um conjunto de letras e pontos finais. mais nada. ok, um ou outro ponto de interrogação, mas foste tu que começaste com essa merda. eu ia chegar ao fim sem te perguntar nada. não olhes assim para mim. não tenho culpa. sou só um texto ridículo e, por estranho que pareça, estou bem aqui.