terça-feira, setembro 30, 2008

um post sobre o subprime americano

quinta de cabriz 2006 a 2,82€.
pack de 24 minis a 4,84€.
no jumbo.

quinta-feira, setembro 25, 2008

infarmerda.

rir é o melhor remédio, disse ele, antes de tomar uma aspirina.

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rir é o melhor remédio, disse ele, que ainda não conhecia o valium.

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rir é o melhor remédio o caralho, disse ele, que sofria de insónias.

quarta-feira, setembro 24, 2008

johnny cash, the mercy seat.

segunda-feira, setembro 22, 2008

tão básico que não resiti

e a emel não multa o crédito mal parado?

teoria do equilíbrios ii

o oceano pacífico da rfm (a rádio das grandes músicas e dos pólo norte) deve ser a banda sonora da concepção de muitos bebés. mas deverá igualmente ser responsável por muitos acidentes rodoviários por adormecer pessoas ao volante.

fui ver as gravuras rupestres de foz côa e acho que aquela malta não tinha muito jeito para o desenho.

vi ontem na sic (não, não estava em casa) um aglomerado de clichés a que pretensiosamente denominaram reportagem sobre acompanhantes de luxo. entre cada cliché, tanto profissionais como clientes repetiram à exaustão que não se trata de sexo. ou que não se trata só de sexo. que não há obrigatoriedade de sexo. um dos clientes entrevistados chegou a dizer (com visível auto-orgulho) que passou uma noite inteira com uma acompanhante sem sexo, só a falar de política e futebol. e que não interessa só sexo, que muitas vezes as acompanhantes são contratadas para companhia em jantares e viagens. que se pague para ter sexo, compreendo perfeitamente. agora que se pague para aquilo que um homem tem que suportar até ter sexo, não faz sentido nenhum.

prioridades trocadas [ou: a quinta da marinha não é assim tão longe]

passados o susto e a congregação de xenofobia que se instalou no prédio durante a instalação da fechadura nova, penso no meu papel de "quase" (?) vítima de assalto. estamos a falar de um tê-zero num subúrbio de lisboa. recheio valioso que poderia ter perdido? assumindo que não me levariam os dossiers com dados científicos ainda não publicados, estamos a falar de uma televisão que não apanha a sic e de um leitor de dvd's - o mais barato da fnac. a coisa mais cara que tenho em casa é um colchão do ikea (agora superado pela nova fechadura). ao contrário do que os meus vizinhos xenófobos concluíram na congregação, o país não tem um problema de criminalidade violenta. a criminalidade violenta é que tem um problema. de estupidez.

bope

cheguei a casa e a porta tinha um buraco no lugar da fechadura. a minha perspicácia não tardou a exclamar "foda-se, fui assaltado". mas, incrivelmente, quando estavam a menos de um pontapé de distância, os meliantes não chegaram a entrar em casa (ou disfarçaram muito bem e não levaram nada). umas horas mais tarde fui efectivamente roubado no preço de uma fechadura nova.


sexta-feira, setembro 19, 2008

teoria dos equilíbrios

a teresa guilherme passou os big brothers a tentar arranjar casamentos. agora tenta destruir casamentos. é justo.

gostava muito de conhecer este gajo

vi isto num site de murcia. e pensei: "eh pá, o engraçado era fazer isto aos gajos da emel." e depois reparei no remetente do envelope.

quarta-feira, setembro 17, 2008

[Thessaloniki, 2005]

segunda-feira, setembro 15, 2008

sobre a irreversibilidade

reatar namoro com ex-namorada é como querer recuperar o gás da coca-cola.

epifania ontem à noite

h é a única letra do alfabeto a 23 cujo nome não se escreve com a própria letra.

o tempo passa,
os dias-a-diam-se.

os sonhos acordam,
quando dantes dormiam.

os cães cagam,
a caravana pára.

o calendário engana as rugas,
mas os espelhos não mentem.

ninguém me acorda,
e a noite passou.

ninguém paga a cerveja
e morre-se à sede.

a merda é muita
e as latrinas já fedem.

o mapa é falso
e a vida perdeu-se.

a bola ainda rola,
mas benfica não ganha.

em princípio cada um faz o que pode,
a fingir que tudo isto faz sentido.
no meio disto ninguém fode,
mas no fim está tudo fodido.

marcello mastroianni: «nós eramos comunistas.»
sofia loren: «tu eras comunista. eu tinha catorze anos.»

[Prêt-à-Porter, Robert Altman.]

quinta-feira, setembro 11, 2008

11 de setembro

"Tienen la fuerza, podrán avasallarnos, pero no se detienen los procesos sociales ni con el crimen ni con la fuerza. La historia es nuestra y la hacen los pueblos."

datas.

sempre que me perguntam onde estava no 25 de abril gostava de poder responder que soube da notícia de manhã, saí à rua e me juntei ao povo, festejando a liberdade. mas a verdade é que ainda não tinha nascido. sempre que me perguntam onde estava no 11 de setembro, gostava de poder responder que soube da notícia de manhã, saí à rua e me juntei ao povo, chorando a revolta, o terror e a opressão. mas a verdade é que ainda não tinha nascido.

é bom saber

ganhou a amaia. por goleada 26-4. é bom saber que um par de tetas ainda vale alguma coisa neste mundo.

quinta-feira, setembro 04, 2008

é votar

O grupo basco La Oreja de Van Gogh mudou de vocalista durante este Verão. A original foi um dos meus ícones de adolescência (e não estou a falar de música). A nova vocalista, por momentos, parece-me superar os atributos (nunca a ouvi cantar) da antiga. Como este tipo de dúvidas me angustia e tenho uma visão claramente deturpada por questões emocionais (ícones de adolescência são ícones de adolescência para toda a vida), sai aqui uma votação pedro mexia style.

Aqui, Amaia Montero. A original.



E aqui, Leire Martinez. A neófita.

(nas imagens, links para a respectiva pesquisa no Google Images)

[O autor moral disto tudo é este post, e respectivos comentários.]


A questão é simples:

Qual?
Amaia
Leire
pollcode.com free polls

vamos à bica?

quarta-feira, setembro 03, 2008

o carlos martins não conta.

o meu carro é como o benfica: falta-lhe um médio.

o último dos românticos

segunda-feira, setembro 01, 2008

as paredes mal abafam o desabafo e desabam com tremendo estrondo, tremendo e temendo o pior já passou, é a vida - o queque sade fazer? - quisto um dia não são dias, a gente adia, a gente ardia em lume brando, como de costume. cheira a estrume e cheira a esturro no estômago, que não estás a ver bem, não é esse o âmago da questão, nem o cerne, no que concerne à hermenáutica navego eu e não vergas tu, que eu já não vejo nada à minha frente, dói-me a fronte, é uma afronta? não é nada, é cefaleia o livro até ao fim, do outro mundo, que eu este já vi todo, todo, todinho, coitadinho.

pensamento profundo da noite

puta que pariu a ciência e o excel ou o caralho.